Eis que momento mais vergonhoso na História da nossa Pátria amada, Salve(m)! Salve(m)! Um governo legítimo retirado do poder por um golpe militar sem precedentes que nem mesmo os mais otimistas à execução do golpe o esperavam.
Eis que um dia, a Pátria dorme tranqüilamente para, ao despertar, ser surpreendida pelos oficiais do Exército tomando o poder, que estava nas mãos da sociedade, para repassá-lo as mãos de poucos; de seus grupos.
Eis que surge, fruto da usurpação de legitimidade, uma legitimidade falseada – pilar base da atual construção da imagem do brasileiro. Anos e anos de erros e mais erros, vergonhosos, vergonhosos, cuja qualquer tentativa de aliterar será em vão, dada à falta de capacidade das palavras para armazenarem tamanha sujeira.
Houve momentos bons? Indubitavelmente. Tudo tem dois lados. Mas um grave erro não deixará de ser um grave erro por causa disto.
Vergonha, corrupção, desilusão, perda da esperança, são sentimentos chocantes que torturam e marcam, e vão sempre marcar, a vida de pessoas de bem que tentaram, ou tentam, ou tentarão, construir um país digno. Um país que seja o reflexo da sociedade. Uma Pátria a qual possamos chamar de nossa. Uma Nação da qual possamos nos orgulhar de seu ensino de qualidade e não tendencioso. Sim, os militares tornaram o ensino da época tendencioso ao ponto de sermos enganados, inclusive sobre o ponto mais caro que diz respeito a um povo: sua Tradição.
Nossos filhos são ensinados por pessoas que não pensam. Caso elas saibam que estão ensinando errado, conseqüentemente, contribuindo para a quebra da Tradição e perda de identidade, estão erradas. Caso elas não saibam que estão ensinando errado... estão erradas da mesma forma. Não se dão nem ao trabalho de procurar veracidade no que repassam. É como transar sem camisinha sem saber que se tem AIDS, e infectar várias pessoas, possivelmente por toda uma vida. A única diferença é que, no primeiro caso, algumas pessoas ainda podem se recuperar ainda que depois de infectadas. Eu mesmo estou em processo de recuperação. Mas não se preocupem, já não corro mais risco de morte. Preferi a Independência.
Ensinam-nos, para citar um único exemplo de Tradição forjada à força – com material vagabundo, diga-se de passagem – que a nossa Flâmula Nacional tem o verde de “nossas” matas e o amarelo de “nossas” riquezas. O verde, cor heráldica da Casa Real Portuguesa de Bragança; e o amarelo, cor da Casa Imperial Austríaca de Habsburgo nos mostra a origem REAL (com os dois sentidos que esta ambigüidade permite interpretar) do nosso povo. Somos realeza, somos imperadores porque Nossa Majestade o é. Ele é a Sociedade, e o mais belo nisso tudo: a recíproca é verdadeira.
Quinze de novembro, dia de luto à Tradição Nacional. Quisesse Deus ter interferido na História e não tivesse permitido o início do carma desta Pátria: a Proclamação da República, que nos dá a falsa sensação de ser um povo.
Ao Herdeiro LEGÍTIMO do Trono Imperial Brasileiro:
Sua Alteza Imperial e Real D. Luiz de Orleans e Bragança.
Post-scriptum: Ao decorrer do post fizemos um teste referente à saúde pública no Brasil, veja como você se saiu:
1→ Se, por algum momento, você achou que o post falava sobre o período de 1964-1985 no Brasil, receio que procure se tratar, você foi infectado e precisa de ajuda. Receitamos que procure bons livros para estudar um pouco mais e tentar salvar sua Tradição, enquanto ela ainda resiste;
2→ Se você não pensou, nem por um instante sobre o período mencionado no ponto 1, mas não sabia do que o post se tratava, você tem grandes chances de se sair bem dessa. Você pode estar infectado, mas não está difícil de se recuperar. A receita continua sendo a mesma do ponto 1;
3→ Se você, desde o início, sabia que estávamos falando da Proclamação da República: Parabéns! Você não está infectado. Em que boa escola você estudou mesmo hein?
Um comentário:
Do ponto de vista jurídico-formal, o plebiscito de 1993 legitimou a República.
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